Zambujeira do Mar
Regressar ao lugar onde o silêncio e a serenidade se expressam mais alto do que qualquer outro que os ouse contrariar.
Regressar ao manto vivo e reluzente que, no topo, se erque e ilumina, enquanto nós, criaturas do mundo, perplexos, nos deixamos consumir pela magia do Céu Vicentino!
Temo nada conseguir comparar à beleza ofegante dos grandes areais, cuidadosamente abraçados pelas mais hospitaleiras falésias, ao bruto, mas sempre dócil, embalo de um mar que nunca dorme.
À vitalidade que cada praia abarca: as anémonas, os caranguejos, os búzios, as lapas- e não contem por aí, mas é lá que se esconde a Menina do Mar.
Nunca me esqueço da palete de cores que a querida Vila pode tomar, residente efémera na memória de quem por pura sorte lá vai parar. Sorte ou Fado?
Sorte a minha que bebo a amabilidade que me é servida em cada copo de medronho.
Fado meu, pois naqueles trilhos me perdi e encontrei...
Azar de quem nunca regressou, ou daqueles que nunca se atreveram a chegar...
Mas aqui,...eu regresso a casa sem nunca ter saído.
Marta Torres
Para os amantes da natureza e do desporto, a Costa Alentejana é um paraíso de trilhos.
A Rota Vicentina, uma das rotas de caminhada mais renomadas da Europa, proporciona uma viagem através de vistas magníficas e biodiversidade rara. Seja para caminhadas, ciclismo ou até mesmo para um mergulho refrescante, a região é um convite a dias repletos de atividade e conexão com o ar livre.